De volta ao início desse período de vida
Tudo se repete.
Na boca do túnel o corpo se joga em queda livre
E passa novamene por tudo que já passou.
O que se foi retorna como não ocorrido.
Voltar é difícil mas se achar é mais.
No fundo do poço não há cordas
há de se esperar a tormenta interior passar para decidir:
Escalo com as unhas?
Tiro a roupa e faço uma corda?
As decisões sempre são as mais difíceis quando se chega ao fundo.
Não há como banir de dentro o espírito aventureiro de querer se jogar do topo.
Ser radical é ir ao extremo.
Para encontrar o equilíbrio temos que conhecer as pontas da corda.
Um dia irei subir e ficar.
Do alto me cumprimentarei :a escolha foi boa.
Mas enquanto não se viu todas as pontas (ixi! e quantas pontas tem minha corda!)
deixe meu corpo cair.
Só evita de se jogar quem quer cair.
Quem quiser saltar que salte!
Depois do caminho de ida e volta
tudo escurece no fundo.
É hora de refletir e compreender:
O problema não é estar sozinho ou junto
quando a própria presença nos ainda é estranha.
Enquanto não me conheço, quem és?
No fundo do poço eu me encontro
Mas entenda,
somente quando me ver, conseguirei realmente ver-te.
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A inteligência sem amor, te faz perverso.
A justiça sem amor, te faz implacável.
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.
O êxito sem amor, te faz arrogante.
A riqueza sem amor, te faz ávaro.
A docilidade sem amor, te faz servil.
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem amor, te faz fútil.
A autoridade sem amor, te faz tirano.
O trabalho sem amor, te faz escravo.
A simplicidade sem amor, te deprecia.
A oração sem amor, te faz introvertido e sem propósito.
A lei sem amor, te escraviza.
A política sem amor, te deixa egoísta.
A fé sem amor, te deixa fanático.
A cruz sem amor, se converte em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido!
(Madre Teresa de Calcutá)
Soneto do Amor Eterno
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes e com tal zelo, e sempre e tanto
que mesmo em face do maior encanto
dele se encante mais meu pensamento.
Quero vive-lo em cada vão momento
e em seu louvor hei de espalhar meu canto
e rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou ao seu contentamento.
E assim quando mais tarde me procure
quem sabe a morte, angustia de quem vive
quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
*Vinicius de Moraes*
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Não me arrependo de ter amado demais ...
De ter chorado demais.......
De ter sentido que sou idiota...
De ter fingido que nao me importo.....
Mas me arrependo muito por ter amado menos ou mesmo nao ter falado que amo,de nao ter tentado amar mais uma vez.
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Carente nao é quem não recebe carinho mas quem se nega a doar.
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